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INOVAÇÃO: COMO “ENVOLVER” AS PESSOAS?

“A “Destruição Criativa” é o fato essencial do capitalismo.”
(Joseph A. Shumpeter, economista)

NA BABSON COLLEGE…
A primeira lição nesta renomada instituição voltada ao desenvolvimento da inovação&empreendedorismo é responder a seguinte pergunta:
“Como desenvolver a inovação e o empreendedorismo?”
Resposta:
“Resolvendo problemas.”
A resposta por mais simples que pareça alia-se aos estudos de Shumpeter quanto às inovações Disruptivas e Incrementais que fazem a evolução econômica e social do mundo.
As inovações Disruptivas, que estão no centro dos estudos de Shumpeter, provocam alterações significativas no mercado incluindo a destruição de alguns e a criação de novos mercados.
Inovações Incrementais, apesar da importância, estão voltadas para a melhoria interna dos negócios podendo abranger os stakeholders mas tem um grau de impacto menor no mercado.
COMO MEDIR OS IMPACTOS DA INOVAÇÃO?
► Diferença entre o valor dos ativos e o valor de mercado;
► Quantidade de registro de patentes;
► Valor do Goodwill sobre o Patrimônio Líquido;
► Evolução do Market Share;
► Impactos na Margem de Contribuição e Lucratividade;
► Impactos na Imagem;
► Evolução da Produtividade.
E AS PESSOAS? COMO ENVOLVÊ-LAS NAS INOVAÇÕES?
De acordo com o levantamento da PANORAMA (uma comunidade global especializada na seleção de executivos).., “62% dos executivos acreditam que a inovação é fundamental para a estratégia organizacional, mas 48% encontram travas para colocá-la em prática.” (jornal Valor, SP, 10/10/24, “ O maior entrave para a inovação acontecer está na gestão de pessoas”).
Arrisco-me a elencar ações e diretrizes gerenciais para envolver as pessoas nos processos de inovação, como:
► não acreditar apenas no “Santo Graal das TI´s”;
► a gestão de pessoas e o apoio das chefias podem ser mais importantes que o “orçamento disponível”;
► mudar de forma perene o mindset das pessoas;
► mudar as atitudes e ações de gestores&lideranças: formar equipes multidisciplinares, ter “escuta ativa”, visão de inovação ideal para o negócio, empatia, se cercar de pessoas curiosas, de pessoas com pensamentos divergentes e desenvolver os conceitos da Liderança Positiva;
► apoio da Alta Administração – em gestos, palavras e atitudes -;
► treinamento de forma perene em métodos de inovação e de comportamento empreendedor;
► minimizar a “Síndrome de Peter Pan”;
► desenvolver a Capacidade Analítica;
► criar a cultura do “MAS, PORQUÊ?” e da curiosidade;
► desenvolver a capacidade de resolver problemas.
No mundo V.U.C.A. (Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity) ou B.A.N.I. (Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible) a INOVAÇÃO parece ser a única certeza para manter a competitividade dos negócios, mas jamais se esqueça do “Paradoxo da caneta BIC”.

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