O mês de setembro marca o início dos preparativos para construção, revisão e melhorias do PLANO ESTRATÉGICO (PE); são reuniões, kicks off, palestras e mentorias que visam tornar o PE mais alinhado com a realidade dos ambientes Interno, Operacional e Geral e com os Objetivos e Metas, segundo Certo&Peter.
Como estudioso e participante da elaboração, acompanhamento e revisão do PE, faço algumas considerações técnicas para que haja maior eficácia no atingimento de METAS e OBJETIVOS do negócio:
1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO é um método; PLANO ESTRATÉGICO é o produto/resultado/”mapa”. Acredite: isso não é semântico.
2. Definir os OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS e as FORÇAS COMPETITIVAS de PORTER que agem sobre eles é muito importante, bem como a priorização dos FATORES CRÍTICOS de SUCESSO do negócio.
3. Definir como as ÁREAS de VALOR impactam nos OBJETIVOS e METAS e priorizá-las, contribui para os resultados esperados.
4. Quanto mais quantificável for a ANÁLISE AMBIENTAL e o posicionamento em MATRIZES (SWOT e GE, por exemplo), maior a eficácia do PLANO ESTRATÉGICO.
5. Quanto mais desdobrável –do CEO até a Operação- maior a eficácia; neste sentido a metodologia de Desdobramento pelas Diretrizes em muito contribui, até para melhorar a eficiência do Balanced Score Card (BSC).
6. Instituir pessoas ou áreas para acompanhamento –no mínimo semanal- dos OBJETIVOS e METAS por meio de BI´s, modelos estatísticos preditivos e outras ferramentas, reduz em muito o tempo de resposta para ações corretivas.
7. Desenvolver a Capacidade Analítica na empresa –em linha com a “Cultura Data Driven”- é uma das condições basilares para elevar a qualidade e resultados do PE.
Como diz Joan Magretta, no livro Entendendo Michael Porter (HSM, 2012, p.45), a empresa deve visar “SER A ÚNICA”, não no sentido monopolista, mas na visão do cliente, pois isso gera “retornos maiores”, “foco na lucratividade”, “atendimento dos clientes-alvo” e “competição por meio da inovação/diferenciação”.
Um exemplo de “SER A ÚNICA” é o The Bank Tavern, em Bristol, Inglaterra, onde a fila de espera para o almoço de domingo é de quatro (4) anos.
Considero os sete (7) itens primordiais mas não se esgotam, dado a criatividade e a Curva de Experiência do negócio.