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O TÚNEL DO TEMPO DE EMPRESAS CENTENÁRIAS: COMO PODE?

– Stora (Suécia, fundada em 1288), Sumitomo (Japão, 1590), Mitsui (Japão, 1697), DupPont (EUA, 1802), Procter&Gamble (EUA, 1837)-

“Instituições que não levam em conta a realidade são pagas na mesma moeda. A realidade também não as leva em conta.”
Karl Marx (1818-1883), filósofo alemão

736 ANOS, 434 ANOS, 222 ANOS…COMO PODE?
Arie de Geus (1930-2019), holandês, estudioso na área de Negócios, ex-prof. da London Business School e autor do best-seller “A empresa viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se perpetuar”, fez um amplo estudo de como empresas fundadas em 1288, 1697, 1892… continuam “vivas”, ativas e competitivas.
E PENSAR QUE NO BRASIL…., segundo pesquisa da Unio Company (revista Veja de 03/10/24), cerca de 50% das empresas não chegam a 5 anos de existência. Um desperdício humano e econômico!
AS PRINCIPAIS CONCLUSÕES DOS ESTUDOS DE ARIE DE GEUS:
► são organizações que pretendem se perpetuar, como as espécies; empresas que não vivem apenas para maximizar lucro aos acionistas;
► são financeiramente conservadoras; não se endividam muito para fazer negócios;
► cultura empresarial forte da qual os funcionários se orgulham;
► sempre observa o que se “passa no mundo”, em vez de ficarem olhando para o próprio “umbigo”;
► estilo de administração tolerante, onde há espaço para as pessoas terem ideias e tomarem decisões;
► estrutura de poder descentralizada, que não concentra as decisões em apenas alguns cérebros.
Esses insights contribuem para a elaboração das ações estratégicas, táticas e operacionais com reflexos no aumento da competitividade dos negócios e, por que não, na sobrevida das empresas brasileiras.

“Uma empresa sem ESTRATÉGIA corre o risco de se transformar numa folha seca que move ao capricho dos ventos da concorrência.”
(Michael Porter)

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