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AS “TARIFAS DO TRUMP” E SEUS POSSÍVEIS IMPACTOS NO BRASIL

“Não há países amigos, mas interesses comuns.” (John Foster Dulles)

COMÉRCIO BRASIL-EUA: SOMOS PROTAGONISTAS?
► O Brasil é apenas o 9º. país de quem os EUA mais importa.
► Está em 18º. lugar das exportações para os EUA; não representa sequer 10% das exportações do México.
► Aplicamos uma tarifa média para importações dos EUA de 11,2%; EUA aplica 1,5% em média sobre as nossas.
► Commodities, commodities e produtos de baixo valor agregado…: grande parte da pauta exportadora aos EUA.
► US$ 1,36 trilhões foram as exportações de México, China e Canadá para os EUA.
EM UM CENÁRIO “PESSIMISTA” O QUE PODERIA ACONTECER?
► Queda no comércio internacional e ou recessão nas grandes economias com reflexos no fluxo de dólares que afetaria a taxa de câmbio;
► Redução das exportações de Suco de Laranja (representaram US$ 1,2 bi em 2024) e derivados de Ferro (US$ 5,3 bi).
► Maior entrada de produtos manufaturados da China, Índia, Europa e Sudeste Asiático.
► Queda nas exportações de Minério de Ferro caso a China cresça menos, o que afetará o Balanço de Pagamentos.
► Aumento do custo de alimentação se o preço internacional da soja, milho, trigo e carnes se elevarem.
► Setores de manufatura deixariam de existir com impactos no índice de desemprego.
► Se a taxa de juros nos EUA aumentar haverá impacto no câmbio e inflação.
► BRA não será beneficiado com a redução de produtos manufaturados da China e México importados pelos EUA.
POR OUTRO LADO…
► Aumentam exportações agropecuárias –soja, milho, carnes- para a China e outros países.
► Eleva-se o desenvolvimento econômico de cidades com predominância do agronegócio e o efeito multiplicador da renda.
► Caso os EUA coloque mais commodities no mercado o preço poderá cair, beneficiando a inflação mas prejudicando a Balança Comercial.
REFLEXÃO.
“Para um país crescer de forma sustentável, suas exportações precisam evoluir para produtos mais complexos. Isso significa sair de uma economia baseada em matérias-primas e avançar para setores como manufatura de alta tecnologia, biotecnologia e serviços especializados.” (Growth Lab da Harvard Kennedy School, “O segredo dos países que ficam ricos”)

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